São Paulo Catarina Aeroporto Executivo investe na preservação ambiental durante as obras do empreendimento

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Com o objetivo de preservar a flora presente no local onde estão sendo realizadas as obras do Aeroporto Executivo Catarina, a JHSF passou a implantar, desde junho de 2014, uma série de programas voltados para a preservação e conservação do meio ambiente. Após a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitir todas as licenças necessárias para o começo das obras, a JHSF deu início a um extenso programa de resgate da flora que buscou identificar as espécies vegetais presentes nas áreas florestais remanescentes a serem destinadas à conservação dentro do empreendimento, possibilitando a recuperação do bioma original antes destinado à monocultura predominante de eucaliptos.

Benefícios ao bioma local

Todas as exigências legais para o resgate e a realocação da diversidade de espécies foram cumpridas na execução do programa. “A vegetação foi retirada e transplantada diretamente para uma área definitiva dentro do empreendimento, especialmente destinada à conservação da biodiversidade”, informa a bióloga Marianna Dixo, sócia-diretora da Probiota Consultoria Ambiental, empresa responsável pelos estudos e projetos ambientais que estão sendo implantados no local.

Outro programa implementado pelo Aeroporto Catarina para a proteção da flora, logo na primeira fase das obras, foi o de controle e acompanhamento das atividades de supressão da vegetação, visando garantir a intervenção apenas nas áreas autorizadas pela Cetesb. “Esse procedimento teve como objetivo proteger e conservar as áreas nativas remanescentes que vão ser mantidas pelo empreendimento. Isso permitirá uma série de benefícios ao bioma local, como áreas de refúgio da fauna ou fonte de espécies e sementes para outras recuperações”, explica Marianna.

Estudos e ações planejadas

Ferramentas de vital importância para a realização de análises estatísticas e qualitativas de índices de diversidade em áreas de vegetação natural, ambos os programas contaram com equipes compostas por três biólogas especialistas em botânica e quatro auxiliares de campo, além de pessoal de apoio e logística, responsável para dar suporte às atividades, compilar dados, análises, laudos e relatórios técnicos.

Para executar o programa, a equipe da Probiota seguiu um planejamento estratégico, indo a campo com mapas exploratórios com os limites de demarcação permitidos pela Cetesb para a supressão. “Tais marcações foram confrontadas com as delimitações definidas previamente por uma equipe de topografia para, a seguir, serem isoladas e protegidas as áreas de vegetação remanescente através de cercas de arame e fita zebrada”, afirma Marianna, da Probiota.

Para a bióloga, todos os programas implantados até o momento na área destinada ao novo empreendimento darão sustentação e embasamento para um plano de manejo aeroportuário, que será vital para a operação do Aeroporto Executivo Internacional Catarina. “Essa estratégia é fundamental para a segurança tanto da flora e fauna locais, quanto a dos usuários”, conclui.